quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Generalista x Especialista


Quantas vezes ouvimos, de pessoas e empresas, que precisamos ser bons ou "o melhor" no que fazemos?

Pressupõem-se que devemos focar em uma área e nos desenvolvermos nela.

O discurso das empresas é que querem profissionais altamente qualificados. OK.
Pensando com os meus botões: "Para ser altamente qualificado, precisamos estudar (e praticar!) muito antes e durante a nossa carreira."

Mas quando vejo o que as empresas pedem como qualificação no processo de contratação, sendo sincero, fico confuso.
Querem um profissional que conheça de: VB, Java, Cobol, .Net, ASP, C++, C#, UML, RUP, ITIL, COBIT, PMI, 6 Sigma, ISO, SOX, SOA, Basileia, SQL, Oracle, MySQL, faça café expresso, malabaris no farol...ufa!!!!
Como ser bom em alguma coisa se precisamos nos desdobrar para suprir tantas exigências?

Afinal as empresas querem o generalista ou o especialista?

Estranho, pois falam em generalista (numa APInfo da vida você vai ver) mas na hora de contratar, buscam um especializado em determinada área. As vezes vice-versa.
Se tiver um problema no coração, vou procurar um cardiologista ou clinico geral?

A minha opinião é que depende dos objetivos profissionais de cada um.
Eu por exemplo tenho o perfil generalista, pois estou focado e me desenvolvendo para cargos voltados à gestão, projetos, gerenciamento e liderança. Pois o gestor não necessariamente precisa executar, mas deve saber os processos de execução para cobrar, respaldar e apoiar sua equipe.

Dos grandes nomes da Gestão de TI hoje, muitos nem vieram da área de exatas, mas possuíam habilidades que se sobrepunham ao tecniquês.

Pra mim, talento é talento, não importa a especialização. Mas sem dúvida que o especialista é importantíssimo neste processo. É o que nos orienta e nos dá o suporte para as decisões mais eficazes.

As grandes empresas procuram profissionais com visão mais ampla do negócio, mesmo que a pessoa seja especialista em algo.

Posso concluir o seguinte:
Seja especializado em algo, para ser referência, porém sem alienação, esteja antenado nas necessidades das empresas e busque se encaixar no "perfil".

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Ter mais produtividade tem limite.

Existem pessoas sem noção no mundo corporativo de hoje.

Tem gente que em prol de uma maior produtividade está deixando até de beber água. É sério!!!

Já ouvi que:
1- você perde alguns minutos indo até o bebedouro.
2- com bebeu água, você perde mais outros minutos indo tirar água do joelho.
3- nessa ida ao banheiro, toma um cafezinho.
4- Tomando um cafezinho, encontra com um colega e bate um papo.

Eu quero viver o suficiente para pelo menos brincar com os meus netos.

Com este pensamento, quem age assim não passa dos 50, ou passa com uma série de complicações médicas.

Precisamos além de trabalhar, nos relacionarmos com as pessoas no trabalho (o cafezinho), ter uma vida saudável (beber pelo menos 2 litros de água é o que recomendam), ir ao banheiro (o pinico caiu em desuso).

Eu por exemplo, se estou com a cabeça cheia parecendo um "horti fruti" com vários pepinos e abacaxis para resolver, dou uma parada, tomo um cafezinho, dou um risada com um colega e volto pra batalha com talvez outra solução mais criativa a que teria antes do cafezinho.

Sempre prefiro manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Daqui a pouco o cidadão não vai mais querer ir pra casa e brincar com o filho só para aumentar sua produtividade.

Já tomou água hoje?